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Consumo de Energia Solar no Brasil Alcança Novo Recorde em 2025

  • Foto do escritor: Tailisi
    Tailisi
  • 22 de jan.
  • 2 min de leitura

Expansão de projetos solares impulsiona geração de energia limpa, mas desafios na infraestrutura ainda persistem.

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O Brasil registrou um marco histórico em 2025 ao alcançar o maior nível de consumo de energia solar da sua história. De acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), a geração distribuída por painéis solares superou 14 gigawatts (GW) pela primeira vez, consolidando o país como um dos líderes globais em energia renovável.


Esse crescimento é impulsionado por incentivos governamentais, avanços tecnológicos e maior conscientização da população sobre sustentabilidade. Desde 2012, quando o Brasil implementou o sistema de compensação de energia, milhares de residências, comércios e indústrias passaram a investir em sistemas solares fotovoltaicos, gerando sua própria energia e reduzindo custos na conta de luz.


Os estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul lideram em potência instalada, mas o Nordeste se destaca pelo elevado potencial solar. Segundo especialistas, as condições climáticas da região, com altos índices de irradiação solar, permitem que sistemas solares sejam até 20% mais eficientes do que em outras partes do país.

Apesar dos avanços, o setor enfrenta desafios. A alta tributação sobre equipamentos e a falta de infraestrutura adequada em algumas regiões dificultam a expansão da energia solar. Além disso, especialistas alertam para a necessidade de modernizar o sistema elétrico nacional, que precisa acompanhar a crescente demanda por fontes intermitentes como o sol.


Um estudo recente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) aponta que a energia solar será responsável por mais de 20% da matriz energética brasileira até 2030. Essa transição energética não apenas reduz as emissões de gases de efeito estufa, mas também contribui para a geração de empregos. Atualmente, o setor emprega mais de 350 mil pessoas no Brasil, com perspectivas de crescimento contínuo nos próximos anos.


Para os consumidores, a energia solar também representa economia. Quem investiu em sistemas fotovoltaicos relata uma redução média de 70% nas contas de luz. O retorno sobre o investimento, que antes levava cerca de 8 anos, agora pode ser alcançado em até 4 anos devido à queda nos preços dos equipamentos.


Além disso, o Brasil tem atraído investidores estrangeiros. Grandes projetos de usinas solares estão em desenvolvimento, com destaque para a planta de 1,3 GW em Minas Gerais, considerada uma das maiores da América Latina. Empresas multinacionais, como a espanhola Iberdrola e a chinesa BYD, têm intensificado suas operações no país.


Entretanto, os especialistas alertam que políticas públicas consistentes serão cruciais para garantir o crescimento sustentável do setor. Em janeiro de 2023, mudanças nas regras para micro e mini geração distribuída geraram debates, já que novos consumidores passaram a arcar com custos adicionais pelo uso da rede elétrica. Ainda assim, a procura por sistemas solares não diminuiu.


Em um mundo cada vez mais preocupado com as mudanças climáticas, a energia solar se consolida como uma alternativa viável e acessível. O Brasil, com seu imenso potencial natural, está aproveitando essa oportunidade, mas precisará enfrentar os desafios do setor para garantir uma transição energética justa e eficiente para toda a população.

 
 
 

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