Presidente Lula Convoca Reunião para Discutir Mudanças na Moderação de Conteúdo da Meta
- Tailisi
- 10 de jan.
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou preocupação com as recentes mudanças anunciadas por Mark Zuckerberg, CEO da Meta, que incluem o fim do programa de checagem de fatos e a redução de filtros de conteúdo nas plataformas Facebook, Instagram e WhatsApp. Lula classificou essas alterações como “extremamente graves” e convocou uma reunião com ministros e especialistas para discutir o impacto dessas decisões na soberania nacional e na responsabilidade das plataformas digitais.
Mudanças Anunciadas pela Meta
Em 7 de janeiro de 2025, Mark Zuckerberg anunciou que a Meta encerraria seu programa de checagem de fatos, substituindo-o por um sistema baseado em “notas da comunidade”, onde os próprios usuários colaborariam na verificação de informações. Além disso, a empresa reduziria os filtros de conteúdo, permitindo maior liberdade de expressão, mas também aumentando o risco de disseminação de desinformação.
Reação do Presidente Lula
O presidente Lula manifestou preocupação com essas mudanças, destacando a necessidade de que a comunicação digital tenha a mesma responsabilidade que os meios tradicionais. Ele enfatizou que um crime cometido online não deve ser tratado de forma diferente de um crime na vida real e ressaltou a importância de respeitar a soberania de cada país.
Reunião Convocada pelo Governo
Em resposta às mudanças da Meta, o governo brasileiro convocou uma reunião para discutir o impacto dessas decisões. A reunião, inicialmente prevista para quinta-feira, 9 de janeiro, foi remarcada para sexta-feira, 10 de janeiro, e contará com a participação de ministros e especialistas em regulação digital. O objetivo é avaliar as implicações das mudanças da Meta para a democracia e a soberania nacional.
Reações de Autoridades Brasileiras
Além do presidente Lula, outras autoridades brasileiras expressaram preocupações sobre as mudanças da Meta. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que as redes sociais não são “terra sem lei” e que as plataformas devem respeitar a legislação nacional. Ele enfatizou que o STF não permitirá que as redes sejam usadas para discursos de ódio ou práticas antidemocráticas.
Próximos Passos
A reunião convocada pelo governo brasileiro será crucial para definir as ações a serem tomadas em resposta às mudanças da Meta. O governo buscará equilibrar a liberdade de expressão com a responsabilidade das plataformas digitais, garantindo que as legislações nacionais sejam respeitadas e que a soberania do país seja preservada.
A situação destaca a crescente tensão entre governos e grandes empresas de tecnologia, que enfrentam desafios para equilibrar a liberdade de expressão com a necessidade de combater a desinformação e proteger a democracia.























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